“A dipirona pode ser utilizada se não existir outra opção de medicamento que possa substituí-la e se a gestante não tiver alergia a esse remédio”, explica o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli, de São Paulo. Mas não vá se empolgando rápido demais: “Além das alergias, a dipirona também costuma causar quedas de pressão, o que é preocupante porque as grávidas já têm, naturalmente, a pressão mais baixa do que o normal", completa a ginecologista e obstetra Alessandra Rubino, também de São Paulo.
A especialista alerta, ainda, para o período de utilização do remédio: “Mesmo não sendo a nossa primeira opção, podemos receitar a dipirona até o fim do segundo trimestre. A partir do terceiro, seu uso já começa a ser controverso: o medicamento pode ocasionar uma deficiência no número de plaquetas e glóbulos vermelhos e brancos do feto”, explica Alessandra. Essas reações dependem muito da sensibilidade de cada mãe, mas é melhor não arriscar, né!?
Portanto, gestante, caso aquela dorzinha de cabeça chata apareça, não se automedique: vá ao seu obstetra e discuta as possibilidades de tratamento. Vocês dois juntos podem encontrar uma solução tão eficiente para você quanto segura para o seu bebê.
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