Pronto. O momento mais aguardado dos últimos nove meses (no mínimo!) chegou e agora você está diante de uma nova pessoinha e uma nova vida. Você pode até ter se preparado lendo a teoria. Foram milhares de livros, revistas e sites visitados, não é mesmo? Pois agora chegou a hora de encarar na prática, com o máximo de energia possível. Bem-vinda ao clube! O início da jornada não será fácil, vocês estão se conhecendo. Por isso, eu, que vos falo, mãe da Manuela, 10 meses, com a colaboração de outra jovem mãe*, chegamos aos 10 mandamentos das mães de primeira viagem com a humilde pretensão de, quem sabe, ajudar nos momentos de perrengue.
1) Não terás vergonha de pedir ajuda
Ser mãe é algo que a gente não nasce sabendo ser, mas aprende. Seu bebê não veio com um manual de instruções. Esse manual vocês escreverão juntos. Mas até lá, não hesite em pedir ajuda, pois você vai precisar! Convoque uma rede de apoio: mãe, irmã, pai, companheiro, companheira, melhor amiga, sogra… nos momentos de maior dificuldade, a experiência de outras mulheres é uma mão na roda na hora de saber o que fazer.
Ou até mesmo um ombro amigo para chorar sem medo de julgamentos pode ter um poder enorme.
Eu acho que preciso de ajuda
Mas...
2) Serás fiel ao teu sexto sentido
Mães de primeira viagem, tomadas pelo sentimento de insegurança, recorrem à outras mães, mais experientes, em busca de conselhos. Mas lembre-se: o que serviu para sua mãe ou sua sogra, pode não servir para você e seu bebê. Na dúvida, amiga, siga seu sexto sentido. Esse, geralmente, não nos deixa na mão.
3) Não compararás teu corpo com o das outras mulheres
Cada gravidez é uma gravidez, certo? Pois é. O mesmo serve para nós, mulheres. Cada uma de nós tem um ritmo diferente. São questões como genética, estilo de vida e até mesmo se você conseguiu amamentar que vão indicar seu ritmo para recuperar a forma de antes. Se o resultado que você esperava obter após o parto ainda não foi atingido, não se compare com outras mães, pois isso só a fará ficar mais ansiosa e frustrada.
Diminua suas expectativas, diminua suas expectativas...
4) Não desistirás da amamentação
Muita propaganda se faz sobre a importância da amamentação, mas não muito se fala sobre a dificuldade de amamentar. São muitas: o leite “demora a descer”, seu bebê pode não conseguir abocanhar o mamilo corretamente, ou ter a boca pequena demais e não ter força suficiente para sugar. E aí, sua ansiedade por não conseguir dar o peito pode atrapalhar ainda mais o processo. Mas, não desista. É tudo parte de um aprendizado e quando menos esperar, você e o bebê se acertarão, descobrirão a posição mais confortável para ambos, e já estarão se divertindo nesse momento único.
Mas se desistir...
5) Não te culparás
Por mais natural que possa parecer, e por mais que você tenha sonhado com esse momento, às vezes, ele simplesmente não rola. Por isso, não se culpe, pois você não está sozinha. Se não conseguir amamentar, relaxe e procure o pediatra atrás de opções alternativas. O importante mesmo é seu bebê ficar alimentado e saudável.
Oh, Deus, o que foi que eu fiz?
6) Não negligenciarás os sinais de sono do seu bebê
Quem é mãe sabe a dor que é deixar passar o horário do soninho do bebê. Se não sabe, seu bebê irá lembrá-la disso da melhor forma que ele conhece: chorando bastante! Tão importante quanto criar uma rotina para o bebê é respeitar os horários. Claro, às vezes simplesmente não conseguimos seguir estritamente a rotina, mas segui-la pode ser reconfortante para você e seu filho. Assim que seu bebê começar a esfregar os olhinhos, coçar o narizinho ou a orelhinha, e bocejar, pode ter certeza de que é hora de nanar.
7) Te trocarás para sair sempre por último
Ou você correrá o risco de estar prontinha, e seu bebê, no útimo minuto, fazer o maior cocô já visto, sujando fralda, roupinha, pernas, braços, seus braços, testa e por aí vai.
Eu tenho cocô em cima de mim
8) Nunca dirás nunca
Que atire a primeira pedra a mãe que, na gravidez, nunca disse “eu não vou: deixar meu filho brincar com celular/ assistir TV/ chupar chupeta etc.”. Ledo engano, amiga. Quando você menos esperar, estará fazendo tudo ao contrário pelos motivos que interessam somente a você e seu companheiro ou sua companheira. E quer saber? Tudo bem.
9) Não julgarás outras mães
Por um simples motivo: certamente você não gostaria de ter suas decisões julgadas e criticadas por outras mães.
Você tem direito a sua opinião errada, tudo bem.
10) Não te esquecerás de que é um ser individual
E que tem vontades e necessidades. Você é mãe, mas não é santa! Tem dias que queremos apenas assistir àquele filme ou série, ter uma folga para ler um livro, ou ficar de bobeira na internet. Ou mesmo, de voltar ao trabalho o quanto antes. Nada disso significa que você não ama seu bebê, apenas que você também se ama e respeita suas necessidades de mulher e de profissional. E acredite, no futuro, é exatamente isso que você vai querer que seu filho ou sua filha faça, afinal, a melhor educação é o exemplo.
E por falar em novas mamães... ♥
... o ensaio One Day Young, da fotógrafa inglesa Jenny Lewis, clica o primeiro dia de vida dos bebês.
* Com a colaboração de Adriana Dias Nordi, mãe do Bernardo, 5 anos, e da Luísa, 1 ano e 3 meses
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