Quem acompanhou os vencedores do Globo de Ouro 2017 (e os looks das famosas na premiação) sabe quem foi o grande destaque da noite: La La Land - Cantando Estações levou sete troféus, de Melhor Comédia ou Musical, Melhor Diretor (para Damien Chazelle), Melhor Ator em Comédia ou Musical (para Ryan Gosling), Melhor Atriz em Comédia ou Musical (para Emma Stone), Melhor Roteiro, Melhor Canção Original (City of Stars) e Melhor Trilha Sonora.
Aliás, a sintonia do casal principal parece existir mesmo longe das filmagens.
Que dupla <3
"Apenas quero alguém que me olhe como a Emma Stone olha para o Ryan Gosling."
Agora, a expectativa começa a girar em torno dos indicados ao Oscar. A lista completa será anunciada em 24 de janeiro e a premiação acontece em 26 de fevereiro. E já que o Globo de Ouro costuma ser uma boa prévia da grande noite, é de se esperar que La La Land abocanhe algumas estatuetas.
Seria a volta triunfal dos musicais?
Musicais no Oscar
Quem adora um musical, seja no teatro ou no cinema, com certeza torce para que o burburinho em torno de La La Land - Cantando Estações dê uma movimentada no gênero. Mas, ao menos entre os críticos, é consenso que a era de ouro dos musicais nas telonas já passou. O boom teria rolado na década 1960 – na edição de 1962, Amor, Sublime Amor (1961) levou nada menos de dez estatuetas, incluindo a de melhor filme. Em 1966 foi a vez do clássico A Noviça Rebelde (1965), com Julie Andrews no papel principal. Depois de Oliver! (1968), vencedor do prêmio maior na edição do ano seguinte, o gênero passou por um jejum de 34 anos até ser indicado a melhor filme de novo.
Isso aconteceu em 2003, quando Chicago levou o prêmio principal, mais o de Melhor Atriz Coadjuvante, para Catherine Zeta-Jones, Melhor figurino, Melhor Som, Melhor Edição e Melhor Direção de Arte. Nada mal para o renascimento do gênero no cinema, hein?
Chicago (2002)
Inspirado em um musical da Broadway que estreou em 1975, o filme conta a história de Velma Kelly (papel de Zeta-Jones), famosa dançarina que matou o marido e que acaba fazendo ainda mais sucesso depois do crime. O mesmo acontece com a cantora iniciante Roxie Hart (Renée Zellweger), que mata o namorado após uma briga. Enquanto as duas disputam o posto de celebridade, o advogado Billy Flynn (Richard Gere) faz de tudo para explorar os dois casos na mídia.
Os Miseráveis (2012)
Demorou dez anos para que outro musical concorresse na categoria Melhor Filme, mas Argo acabou levando o prêmio mais importante do Oscar 2013. No entanto, foi a consagração de Anne Hathaway, que ficou com a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante pela interpretação visceral da prostituta Fantine. O filme ainda ganhou os prêmios de Melhor Mixagem de Som e Melhor Maquiagem.
Versão do livro clássico de Victor Hugo, Os Miseráveis também foi adaptado para a Broadway e se passa em plena Revolução Francesa. Na história, Jean Valjean (vivido no filme por Hugh Jackman) é preso por roubar pão e, depois de solto, tenta recomeçar a vida enquanto tenta fugir da perseguição do inspetor Javert (Russell Crowe).
Dreamgirls - Em busca de um sonho (2006)
Apesar de não ter sido indicado a melhor filme, Dreamgirls foi a produção com mais indicações no Oscar 2007, oito, e acabou levando duas: Melhor Mixagem de Som e Melhor Atriz Coadjuvante, para Jennifer Hudson. Além da participante do American Idol (que também levou o Globo de Ouro pela atuação), o filme conta com a deusa-mor Beyoncé. Ao lado de Anika Noni Rose, as duas formam o grupo The Dreamettes. A vida delas muda quando encontram o agente Curtis Taylor Jr. (Jamie Foxx) e conseguem um backup do show de James "Thunder" Early (Eddie Murphy). O trio acaba alçando voo solo, como um novo nome, The Dreams.
Sweeney Todd - O barbeiro demoníaco da Rua Fleet (2007)
O musical de Tim Burton teve três indicações: Melhor Ator, para Johnny Depp, Melhor Figurino e Melhor Direção de Arte (acabou levando só a última). Outra adaptação da Broadway, conta a história de Benjamin Barker (Depp), que passou 15 anos afastado de Londres e da família. Ao voltar, sedento de vingança pelo juiz Turpin (Alan Rickman), e com o nome de Sweeney Todd, transforma sua antiga barbearia na loja de tortas de fachada da Sra. Lovett (Helena Bonham Carter) – e em uma verdadeira carnificina.
[BÔNUS TRACK] Mamma Mia! (2008)
O filme não ganhou um Oscarzinho sequer, mas vale a menção por ser protagonizado pela atriz mais indicada (e diva) de todos os tempos: Meryl Streep. São 19 indicações e três prêmios. Detalhe: Mamma Mia! é o filme de maior bilheteria da atriz e arrecadou US$ 350 milhões (seguido por O Diabo veste Prada, com US$ 326 milhões). Sucesso na Broadway, o enredo se passa na ilha grega de Kalokairi, onde Sophie (Amanda Seyfried) vai se casar. Sem saber quem é seu pai, ela convida os três ex-namorados da mãe, Donna (Meryl Streep), a fim de descobrir o segredo. A trilha sonora é composta por canções da banda sueca Abba (como Dancing Queen e a própria Mamma Mia).
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