Ser transportada para um universo alternativo, conhecimento infinito, viajar...se você é uma amante de livros, já sabe o que uma boa leitura é capaz de proporcionar. Foi pensando em você, querida leitora, que decidimos reunir aqui alguns dos lançamentos literários do mês de julho.
Prepare o bolso e não se esqueça de passar na livraria mais próxima. Boa leitura!
Lembra aquela vez, Adam Silvera
Aaron é um garoto de 16 anos do Bronx, em Nova York, levando uma vida como tantos outros jovens. Mas sua história é marcada por uma tragédia: o recente suicídio de seu pai, dor registrada na cicatriz que carrega no pulso. Apesar de todas as dificuldades, Aaron está determinado a seguir em frente e aos poucos, com a ajuda da mãe e de Genevieve, sua namorada, lembra como é ser mais feliz do que triste.
Lembra aquela vez é um sensível romance que, com doses equilibradas de bom humor e seriedade, fala sobre o despertar sexual e temas ainda urgentes nos dias de hoje, como bullying e homofobia. É um livro sobre medo, incerteza, ciência versus natureza e, principalmente, sobre amizade, amor, aceitação e a procura pela felicidade.
(Editora Rocco, R$ 39,50)
Você merece uma segunda chance, César Souza
César Souza, autor do best-seller Você é do tamanho dos seus sonhos, nos convida a dar uma virada e criar uma nova chance na carreira, no amor, na escola, na qualidade de vida, na saúde e na cidadania. E estimula as pessoas empresas a se reinventarem continuamente. Você merece uma Segunda Chance aborda de forma inovadora e corajosa a trajetória para o redescobrimento de cada um e estimula o leitor a acreditar na sua capacidade de transformação. Por meio de relatos de pessoas e cases de empresas vencedoras, ensina a se reinventar no trabalho, em casa e na vida pessoal a fim de identificar as oportunidades de mudança; permitir-se uma Segunda Chance, preparar-se para a decolagem e fazer acontecer na hora da verdade.
(Editora Best Business, R$ 29,90)
A cidade solitária, Olivia Laing
É possível ser solitário em qualquer lugar, mas há um sabor particular na solidão quando se mora em uma grande cidade. A princípio esse estado pode parecer incompatível com a vida urbana e a presença em massa de seres humanos, mas a mera proximidade física não é suficiente para dissipar a sensação de isolamento interno. Em A cidade solitária, Olivia Laing dá continuidade ao trabalho iniciado no celebrado Viagem ao redor da garrafa e volta a articular vida e arte para, combinando reportagem, literatura, biografia e relato pessoal, analisar a solidão a partir de obras de artistas que, em meio ao dia a dia intenso de uma metrópole, lidaram direta ou indiretamente com esse sentimento ou foram perturbados por ele – com destaque para Edward Hopper, Andy Warhol, David Wojnarowicz e Henry Darger.
O que significa estar solitário? Como vivemos quando não estamos intimamente envolvidos com outro ser humano? De que forma nos conectamos com outros indivíduos? A tecnologia é capaz de nos aproximar ou simplesmente nos aprisiona atrás de telas? Habitada ainda por outros personagens, de Virginia Woolf a Alfred Hitchcock e Greta Garbo, A cidade solitária traz um texto provocativo, comovente e extremamente humano sobre os espaços entre as pessoas – que, inerentes ao ato de estar vivo, podem ser ocupados pelas estranhas e fascinantes possibilidades da arte. O livro foi considerado um dos melhores do ano por veículos como The Guardian, Observer, Telegraph, Times Literary Supplement, Elle e Slate.
(Editora Rocco, R$ 54,50)
Perto o bastante para tocar, Colleen Oakley
Da mesma autora de Antes de partir, Perto o bastante para tocar conta a história de uma jovem alérgica ao toque de humanos. Jubilee Jenkins é uma jovem com uma condição médica rara: ela é alérgica ao toque de outros humanos. Depois de uma humilhante experiência de quase morte na escola, Jubilee tornou-se uma reclusa, vivendo os últimos nove anos nos confins da pequena Nova Jersey, na casa que sua mãe deixou quando fugiu com um empresário de Long Island. Mas agora, sua mãe está morta, e, sem seu apoio financeiro, Jubilee é forçada a sair de casa e encarar o mundo do qual tem se escondido — e as pessoas que o habitam. Uma dessas pessoas é Eric Keegan, um homem que acabou de se mudar para a cidade por causa do seu trabalho e que está lutando para descobrir como sua vida saiu dos trilhos. Até que um dia, ele conhece uma mulher misteriosa chamada Jubilee...
(Editora Bertrand, R$ 39,90)
Réquiem para um sonho americano, Naom Chomsky
Nesta obra, Chomsky, considerado um dos mais influentes pensadores da contemporaneidade, apresenta sua visão sobre a concentração de riqueza e poder e o colapso do sonho americano. Uma de suas principais argumentações é de que a concentração de riqueza gera uma concentração de poder político que é extremamente danosa à democracia.
(Editora Bertrand, R$ 37,90)
Agradeça aos agrotóxicos por estar vivo, Nicholas Vital
Fundamentais para o controle de pragas que durante séculos devastaram plantações, e responsáveis pelo aumento na produtividade das lavouras, os agrotóxicos e fertilizantes foram vilanizados pelos adeptos da alimentação orgânica, passando a ser tratados como a fonte de todos os males. Fruto de uma apuração rigorosa do jornalista Nicholas Vital, que incluiu a realização de mais de cinquenta entrevistas e a pesquisa de dezenas de obras sobre o assunto, este livro exige que esqueçamos tudo o que já ouvimos sobre os agrotóxicos e façamos uma leitura sem preconceitos. Derrubando mitos como o de que o brasileiro “ingere 5,2 litros de pesticida por ano” ou de que nossas frutas e verduras estão contaminadas por substâncias venenosas, Agradeça aos agrotóxicos por estar vivo mostra como os agrotóxicos na verdade contribuíram para reduzir a fome no mundo e torná-lo um lugar melhor.
(Editora Record, R$ 39,90)
Oliver Twist, Charles Dickens
Oliver Twist é a história de um jovem órfão que escapa de uma instituição para crianças abandonadas típica da era vitoriana. Ao fugir, o pequeno Oliver Twist vai para as ruas de Londres e cai nas garras de uma gangue de bandidos de rua da qual não consegue se livrar.
Nessa gangue, Oliver encontra personagens extraordinários e vibrantes que capturam a imaginação dos leitores há mais de 150 anos: o repugnante Fagin, a bela e trágica Nancy, o esperto Artful Dodger e talvez um dos maiores vilões de todos os tempos - o aterrador Bill Sikes. Oliver Twist é um romance de protesto social, um conto de moralidade e uma história de detetive.
(Editora Amarilys, R$ 98,00)
Os bruzundangas - Numa e a ninfa, Lima Barreto
O volume conta com dois livros de Lima Barreto (1881-1922), Os bruzundangas e Numa e a ninfa. Os textos, que ironizam a vida política do Brasil da República Velha, foram publicados em folhetins no início do século XX. Nos dicionários, “bruzundanga” significa algaravia, barafunda, coisa de pouca serventia, ninharia. É com essa confusão que Lima Barreto nomeia um país fictício, a República dos Estados Unidos da Bruzundanga. Os relatos sobre essa República que muito se se assemelha ao Brasil – de ontem e de hoje –, assumem, na obra, o tom de paródia da história oficial, de seus heróis e instituições
Se, um século depois, o Brasil ainda traz muitas semelhanças com o país das bruzundangas, essa atualidade também aparece no outro texto que compõe o volume, Numa e a ninfa. A obra retrata a trajetória de Numa Pompílio de Castro, um bacharel em Direito medíocre, acomodado, sem qualquer predicado exceto a persistência, que, ao se casar com a filha do governador, conquista uma cadeira de deputado federal na Câmara.
(Editora Carambaia, R$ 129,90)
Ainda não acabou!
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