Elas causaram - disseram um sonoro não ao preconceito, ao machismo e a ideias repressoras. De jeitos diferentes, as mulheres desta lista levantaram debates importantíssimos sobre a liberdade da mulher no Brasil.
Lola Benvenutti
Com a frase “Sou puta”, Lola Benvenutti trouxe à tona uma discussão que muitos evitam: a prostituição como profissão. Com 22 anos, a estudante de pós-graduação ama literatura e sexo: faz críticas literárias e programas.
Laís Souza
Além de ser a primeira a fazer um tratamento com células-tronco, Laís trouxe um foco de atenção para a realidade dos cadeirantes, mostrando que há vida, sexo e esperança para quem está na cadeira de rodas.
Letícia Sabatella
Todo mundo já tomou um porre na vida, inclusive a atriz Letícia Sabatella. Acontece que o dela foi parar na internet e teve muita gente que não gostou. As críticas foram respondidas com muita firmeza e bom humor: Letícia disse se recusar a sentir vergonha por causa de uma noitada com os amigos. Afinal, quem nunca? Um brinde a você, Letícia!
Nádia Lapa
Já imaginou fazer um blog para contar suas experiências sexuais durante um ano? Nadia Lapa resolveu fazer isso e sentiu na pele o preconceito. Foi aí que a jornalista percebeu: não era só com ela, mas com todas as mulheres que exerciam a sua liberdade sexual. Depois disso, ela deu a volta por cima, lançou o livro Cem Homens em um Ano, faz pós-graduação em educação sexual e continua a escrever no site nadialapa.com.
Daniela Mercury
Em um post no Instagram com a legenda “Malu agora é minha esposa, minha família, minha inspiração pra cantar”, Daniela Mercury foi com a cara e com a coragem e assumiu a união com a jornalista Malu Verçosa. A foto viralizou.
Mc Mayara
“Por que só ter um se eu posso ter sete?”, perguntou Mc Mayara no hit Teoria da Branca de Neve. Com músicas bem humoradas, abordando temas como a liberdade sexual da mulher e a comunidade LGBT, a funkeira fez o seu nome conhecido no Brasil.
Thais Moya
O tópico da vez é o assédio que as mulheres sofrem na área acadêmica e em situações de trabalho: a doutoranda Thais Moya raspou o cabelo como forma de protesto e divulgou a foto via Facebook. Na legenda, ela narra diversas situações na qual o seu (agora ex) orientador de curso a assediou e, ao ter a investida negada, cortou-a de vários projetos.
Yzalú
Com o rap “Mulheres Negras”, Yzalú não só fez o seu nome como artista, como chamou a atenção para a discriminação das mulheres negras e da periferia. O próprio estilo do som é diferente: o suave do violão contrasta com a voz séria da rapper, a música, por sua vez, acompanha a letra rápida, que traz narrativas de situações cotidianas e reivindicações políticas e sociais.
Pitty
No final do ano passado a discussão das cantoras Pitty e Anitta, no Programa Altas Horas, causou um auê. Anitta afirmou que as mulheres já conquistaram os mesmos direitos dos os homens. Pitty não ficou calada e falou bonito sobre feminismo.
Nana Queiroz
O movimento Eu Não Mereço Ser Estuprada, que explodiu nas redes sociais ano passado, foi iniciativa da brasiliense Nana Queiroz. Incentivada pelo resultado do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) que mostrava que 63% dos brasileiros concordavam com a frase “Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”, Nana começou com o movimento, que foi adotado por mulheres no Brasil inteiro.
Ainda não acabou!
#EuNãoMereçoSerEstuprada ganha repercussão mundial
Homens famosos e feministas assumidos!
34 fotos de mulheres que provam que a beleza está nas diferenças