Não é só nas roupas e no design que as tendências revelam o que vem por aí de mais bacana – na decoração também funciona assim. Ano vai, ano vem, os fabricantes de tintas residenciais se reinventam e procuram trazer o que há de mais antenado para quem vai construir, reformar ou só dar uma repaginada. Afinal, uma parede colorida é capaz de dar nova vida a qualquer ambiente, não acham?
Tinta de parede: volta à natureza
Cores que lembram aconchego e resgatam elementos da natureza e da brasilidade parecem ser o must para 2017. As marcas Coral, Renner e Suvinil já anunciaram suas apostas, olha só:
Tintas Coral
A coleção 2017 da marca reúne 45 tonalidades, divididas em quatro tendências ("novo romantismo”, “individualismo compartilhado”, “home office” e “reinvenção do luxo”). A cor do ano, batizada Mergulho Sereno, é um azul que se propõe "versátil, atemporal e reconfortante", de acordo com a marca.
As tintas da paleta "novo romantismo" exploram a relação com a natureza, enquanto as da "home office" buscam equilíbrio em um único ambiente que abriga vida pessoal e profissional.
A paleta de "individualismo compartilhado" traz desde tons neon a rosados mais suaves. "Reinvenção do luxo" é inspirado em um novo consumismo, que privilegia experiências e lembranças em vez de bens materiais.
Tintas Renner
O tom de verde Birch Forest, cor da temporada 2016/2017, traz uma proposta "relaxante, que revela a simplicidade e o rejuvenescimento das sensações da natureza", segundo a fabricante, que conta com um leque de 1 800 tonalidades.
Tintas Suvinil
Intitulada Cortina de Teatro, a cor do ano é inspirada no tom da brasilina, vermelho avioletado extraído do pau-brasil e usado no tingimento de veludo. “A maioria dos tons da riqueza cromática do país remete a uma estética que se aproxima do que enxergamos na natureza, como matizes terrosas com características queimadas e empoeiradas“, diz Rafael Conejo, gerente de comunicação e marca da Suvinil.
A marca também optou por dividir a nova coleção em três tendências: substancial, que "celebra a riqueza cultural brasileira", dinâmico, que busca "resgatar a autoexpressão", e complementar, que lembra "um clima de spa".