Decorar a casa (ou o apartamento) com plantas é mara, não acham? Além de ser um agradinho para o olhar de quem chega em casa, o verde deixa nosso canto mais charmoso e cheio de vida!
Acontece que, às vezes, a falta de tempo e a rotina fazem com que o único ser vivo que a gente consiga cuidar é a gente mesma (e olhe lá!). Mas, preste atenção, leitora: isso não impede que seu lar doce lar tenha lindas plantas na decoração.
Por terem manutenção simples é serem bem ornamentais, os cactos e as suculentas (já falamos delas, lembra?) já são queridinhas na decoração. Aliás, você sabia que cactos são tipos de suculentas? De uma maneira geral, o que difere as duas são os espinhos. Suculentas têm folhas gordinhas, enquanto os cactos normalmente são mais longilíneos e têm a superfície pontiaguda. A capacidade de armazenar água por longos períodos sem rega (as suculentas são gordinhas pois “guardam” água nas folhas) faz com que elas sejam ideais para quem não quer trabalho na hora de cuidar.
“Igual a todas as plantas, o segredo é reproduzir ao máximo o ambiente em que ela se desenvolve na natureza” diz a jornalista especializada Carol Costa, do site Minhas Plantas . Ela apresenta um quadro sobre o assunto no programa Mais Cor Por Favor, do canal pago GNT.
No caso de cactos e suculentas, o desenvolvimento acontece, em geral, em regiões desérticas, com solo arenoso e clima quente e seco. O “verniz” que envolve a planta, e que dá a ela um aspecto acetinado, também é responsável por protegê-la do frio, comum à noite no deserto. Entre os usados na decoração estão o mandacaru e o azul, que são grandes e armazenam bastante água. Mas também há espécies que se desenvolvem em clima tropical e que, portanto, precisam de mais umidade e sombra. Um exemplo é o ripsális (ou cacto-macarrão), bem comum no Brasil, inclusive em áreas urbanas.
Cacto em casa: como cultivar
Você já deve ter ouvido alguém dizer “consegui matar um cacto”, para contar a suposta incapacidade de ter plantas em casa. O que essa pessoa provavelmente não sabe é que a rega pouco frequente é só uma das formas de cultivar cactos e suculentas. Regá-los uma vez por semana costuma ser o suficiente, então o preparo do solo acaba sendo o mais importante – ele deve ser arenoso, para não reter muita água e ficar mais arejado. Carol sugere metade de terra vegetal, metade de areia (pode ser a comum, usada em construções), com eventual adubação orgânica. Ela atenta ainda quanto ao uso de pedrinhas decorativas na superfície do vaso. “Muitas são tingidas artificialmente e soltam um pó branco que prejudica a planta. Prefira os seixos naturais”, diz.
E aí, animou? Pronta para começar seu jardim de cactos?
Para aprender mais sobre suculentas:
Dia 23 de outubro, a Carol Costa vai ministrar os cursos Arranjos de suculentas e Terrário para iniciantes. Eles são presenciais e acontecem no Rio de Janeiro. Inscrições pelo telefone 21/2493-0394 ou em cursos@chacaratropical.com.br.
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