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7 razões para você fazer as pazes com as sapatilhas e se jogar no ballet fitness

by Fernanda Guimarães ,
7 razões para você fazer as pazes com as sapatilhas e se jogar no ballet fitness© iStock

Acorde a bailarina dentro de você

Summary
  1. · Balé brasileiro
  2. · Yes, you can!
  3. · Torra-torra
  4. · Cinco, seis, sete, oito...
  5. · Corpo de bailarina
  6. · Tchau, academia!
  7. · Além do corpão
  8. · Amei e quero praticar. Como faço?

Se você pendurou as sapatilhas na infância ou nunca fez um plié na vida, cara leitora, agora é a hora. O balé é o novo exercício da moda e a epidemia é mundial: em Nova York, tem gente que faz fila no estúdio de Mary Helen Bowers (ex-bailarina profissional e treinadora de Natalie Portman em Cisne Negro) para uma aula da sua técnica, o Ballet Beautiful, que promete corpo tonificado e longilíneo usando passos da dança clássica.

Por aqui, a mania também tem vez, mas com toda a bossa brasileira. O método atende por ballet fitness, que mistura dança com movimentos de musculação para um corpo durinho e delicado como o das bailarinas. Batemos um papo com a goiana Betina Dantas, criadora da técnica (que já conquistou de Gabi Pugliesi a Sheron Menezzes) e contamos tudo!

1. Balé brasileiro

O ballet fitness mescla passos do balé clássico (feitos na barra) com movimentos de musculação, como agachamentos, abdominais e flexões. " É uma aula para brasileiras, tem perna, bumbum, abdômen", descreve Betina ao taofeminino. O objetivo da prática é tonificar os músculos com graça (até o temido abdominal ganha delicadeza quando feito com as posições de braços de uma bailarina) e muito suor. "O grande foco é o aumento no número de repetições dos passos e no tempo de isometria e sustentação muscular nos exercícios".

2. Yes, you can!

Nunca é tarde para começar a dançar (mas isso vocês já sabem, né?) e para praticar o ballet fitness não é necessário ter conhecimento prévio da dança clássica. Fernanda Lippe, 22 anos, treina há 7 meses e mesmo com 10 anos de balé clássico no currículo, garante que o conhecimento prévio não faz muita diferença. "Ter feito balé ajuda no sentido de que eu já sabia os nomes dos passos, não era um universo novo para mim. Mas quem não sabe aprende rápido porque não é nada muito complexo". Viu?

3. Torra-torra

Quando Betina fala que o negócio é "power" não é brincadeira. Uma aula de nível avançado pode queimar (pasme!) quase 800 calorias em apenas meia hora. Depois da avaliação de um especialista em medicina esportiva, foi concuído que a oxidação (leia-se, perda) de gordura é três vezes maior na aula de ballet fitness do que em 30 minutos de esteira. Tchau, tênis, oi, sapatilha.

4. Cinco, seis, sete, oito...

Quem já deu passinhos em um estúdio de dança sabe que o balé é conhecido pela disciplina. Repetições e mais repetições. Isso tudo ao som de música clássica, que apesar de relaxante e linda, não deixa muita gente naquele pique de repetir pliés à exaustão. "Uma aula nunca é igual à outra e isso ajuda a fugir da monotonia. Fazer todo dia a mesma sequência cansa e desestimula qualquer um", afirma Betina, que além de diversificar os passos, dá o play num som bem animado para dar um gás nas alunas - dentre elas Laura Neiva, Carol Magalhães, Karina Bacchi...

Gabriela Pugliesi no Ballet Fitness © Reprodução/ Instagram
Gabriela Pugliesi no Ballet Fitness
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5. Corpo de bailarina

O ballet fitness nasceu de uma contusão que fez Betina aposentar as sapatilhas de ponta e do amor pelo corpo de bailarina. Para não parar de treinar, a goiana que é formada em educação física, montou um treino para si que mistura alguns movimentos de musculação com dança e viu que o negócio dava certo. Durante 10 anos aperfeiçoou a metodologia que promete corpo forte e longilíneo. Fernanda Lippe aprova: "Apesar de ter dançado por bastante tempo, nunca tive os músculos da perna e do braço tão definidos como estão agora. E não está nada grotesco, mesmo definido ainda está delicado".

6. Tchau, academia!

Quem faz ballet fitness de duas a três vezes por semana - sim, tem de ser assídua - pode até cancelar a puxação de ferro. "Neste ritmo, substitui certamente a musculação, pois os exercícios proporcionam um fortalecimento muscular absurdo, mas sem utilizar pesos. Quem pratica três vezes na semana não tem necessidade alguma de complementar com outra atividade", explica Betina. O corpo também agradece o up no condicionamento físico: "sinto que meu condicionamento em geral melhorou, eu nunca consegui fazer flexão na vida, hoje em dia faço até 20!", brinca Fernanda.

7. Além do corpão

Além dos músculos de dar inveja, o ballet fitness procura melhorar o alinhamento corporal, equilíbrio e chega até na cachola, ajudando na memorização. Aliás, um estudo feito na Albert Einstein University of Medicine comprovou que dançar é a melhor atividade para quem quer ficar longe de doenças como o Alzheimer. A pesquisa afirma que a dança diminui em 76% o risco de desenvolvimento de demência, a maior taxa entre as atividades analisadas como andar de bicicleta, ler e fazer quebra-cabeças. Está esperando o quê?

Amei e quero praticar. Como faço?

Em São Paulo, Betina ministra aulas de ballet fitness em sua escola, o Studio Be Fit, na região do Itaim. Em outros estados, academias credenciadas, como a BodyTech, oferecem o serviço.

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Fernanda Guimarães
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