Se fôssemos buscar o termo unha encravada – ou onicocriptose, como a condição também é conhecida – no dicionário de sinônimos, o resultado da busca seria dor, muita dor! Brincadeiras à parte, só mesmo quem já foi vítima desse inconveniente pode imaginar o desconforto que é assistir a borda da unha do dedão do pé (local em que o quadro é mais frequente) crescer e perfurar a pele da região. Ui!
O que causa a unha encravada?
São variadas, mas uma das principais é o corte inadequado das unhas, que facilita seu crescimento anormal e permite que se desenvolva debaixo da pele. “Traumas, o uso de meias e calçados apertados, predisposição genética e deformidades na região também são gatilhos para o problema”, afirma Rosangela Cordeiro, professora de Podologia da Universidade Anhembi Morumbi (SP).
Sintomas de uma unha encravada
Além das dores, a unha encravada pode provocar inflamação que, quando negligenciada, evolui para infecção. “Em casos mais sérios, há a chance de se espalhar pelo dedo até atingir o osso”, alerta Adriana Salustiano, podóloga do Studio W Campinas (SP).
Como evitar que as unhas encravem?
- Corte as unhas sempre no formato quadrado, que respeita o crescimento saudável das lâminas. O ideal é não deixá-las extremamente curtas tampouco muito longas.
- Depois, não se esqueça de lixá-las. “Isso remove as espículas, pontinhas responsáveis pelo encravamento”, comenta Adriana Salustiano.
- Melhor abandonar os sapatos apertados, inclusive os de bico fino. Tais modelos fazem muita pressão no canto das unhas, levando ao encravamento. “As meias também devem ser confortáveis, preferencialmente confeccionadas com algodão”, acrescenta Rosangela Cordeiro.
- Para impedir a contaminação de fungos e bactérias, bastante comum nos casos de encravamento da unha – o que piora ainda mais o quadro –, procure manter os pés sempre limpos e com as cutículas preservadas, uma vez que formam uma barreira de proteção contra infecções.
Tratamento de unhas encravadas
Não tente resolver o problema em casa! O melhor mesmo é agendar uma visita ao podólogo, que pode remover a espícula com instrumentos adequados e, se necessário, fazer a correção da curvatura das unhas. “Ela costuma ser realizada com técnicas que utilizam órteses metálicas e fibras de memória molecular, que normalizam seu crescimento”, informa Rosangela Cordeiro. A partir daí, é importante fazer consultas regulares para manutenção e cuidados preventivos. Em casos mais graves, o médico também pode recomendar cirurgia. “O procedimento consiste em diminuir a matriz da lâmina e, assim, reduzir sua largura”, finaliza Adriana Salustiano.
Este texto foi escrito por @moniquezg e editado por @cicaarra
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