É a dieta perfeita. Sim, isso mesmo. E vem ganhando popularidade - a despeito do preço salgado (não sai por menos de R$ 2.300,00, em média). A dieta do DNA personaliza o cardápio como nenhuma outra porque usa o material genético de cada pessoa para embasá-lo. Essa técnica só é possível graças aos avanços do mapeamento genético e sequenciamento do DNA, que fizeram com que os geneticistas descobrissem a função de diversos genes.
Explicando melhor: através de um teste de DNA, especialistas conseguem descobrir as verdadeiras necessidades nutricionais do paciente e, assim, prescrever os melhores hábitos alimentares para cada um deles. De quebra, é possível detectar e reduzir o risco do surgimento de doenças, como obesidade ou diabetes tipo 2. Resultado: fica mais fácil emagrecer, já que só entram no cardápio substâncias "do bem" para você. Conheça mais da dieta do DNA.
Dieta do DNA: como funciona?
Sua prima testou aquela dieta que saiu na revista e enxugou 2 quilos em uma semana. Você, testemunhando a conquista, resolveu apostar no mesmo cardápio e… não perdeu nem 100 gramas. Já viu esse filme? Ele é mais comum do que você imagina. “Estudos demonstram que, sob uma mesma intervenção nutricional, a resposta entre indivíduos é diferente”, comenta Maria Aderuza Horst, nutrigeneticista do laboratório Centro de Genomas de São Paulo. “A Genômica Nutricional estuda como o nosso DNA responde à nossa alimentação, o que e quanto devemos comer para postergar ou reduzir o risco de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis”. É aí que se prova a eficiência da dieta do DNA: com as informações fornecidas pelo teste genético, os médicos conseguem indicar o que rola e o que é melhor tirar do cardápio, com praticamente zero chance de erro.
Dieta do DNA: sobre o teste
Ok, você curtiu a ideia de dieta superpersonalizada e quer começar djá. Saiba que é o médico ou o nutricionista que vai solicitar o teste de DNA ao laboratório. O exame é realizado a partir de amostras de saliva, de onde os especialistas farão a extração do DNA. São levados em conta os polimorfismos, alterações genéticas gerais, que fazem com que o organismo tenha alguma característica diferente. No caso do Centro de Genomas, o procedimento continua com o encaminhamento do resultado para um nutricionista treinado, que redige um laudo personalizado. É a partir desse documento (e dos exames de rotina, claro) que o seu médico poderá elaborar a dieta do DNA, totalmente personalizada.
Por ser completamente específica, é impossível dar exemplos de alimentos ou combinações a serem seguidas como em outros regimes. Mas a gente sempre lembra: é muito importante consultar o seu médico antes de começar essa ou qualquer outra dieta.
Quem pode fazer a dieta do DNA?
A nutricionista Andrea Marim (SP), diz que a dieta do DNA é mais indicada para pacientes com obesidade resistente. "É o caso de pessoas que não conseguem emagrecer mesmo com o uso de medicamentos e mudanças na rotina alimentar. A análise genética pode fornecer informações mais detalhadas sobre o paciente, esclarecendo algumas dificuldades que ele possa ter para emagrecer". Mas ela não é restrita a pessoas com o problema. Qualquer um pode fazer, já que ela não apresenta risco a nenhum paciente.
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