Desde que começou a gostar de moda, a categoria "parece roupa de vó" é a que lhe chama mais atenção. Você nunca compreendeu a própria compulsividade por poás, nem pela paleta de cores derivadas do caramelo. Um buraquinho de traça definitivamente não é motivo para descartar uma peça. É, amiga, você tem o estilo vintage incrustado em você, tipo aquela mancha na jaqueta jeans que você arrematou no brechó mês passado: não sai nem por decreto, mas confere personalidade única. Ainda bem!
Listamos abaixo mais situações comuns às garotas que, como você, adoram fuçar as gavetas das mães, tias e avós, em busca de um tricô perfeito.
#1 Um vestido démodé, na sua mão, vira uma obra de arte
Onde um mortal enxerga um monte de tule com mangas bufantes, você vê potencial. Só precisa de um ajuste aqui, outro ali. Sabe a cena da Cinderela reformando o vestido da mãe para o baile do príncipe? Bingo, essa é você na vida – sem os camundongos cantores e passarinhos costureiros, claro.
#2 Esse chapéu retrô fica melhor no manequim mesmo
Ouça, os chapéus retrô não são reais. Eles não fazem coisas que chapéus comuns costumam fazer, como permanecer na cabeça ou protegê-la do frio. São estritamente decorativos e servem apenas um propósito: te chatear. O pillbox vai cair assim que você virar o pescoço ou ao menor sinal de vento.
#3 Os furinhos de traça não são perceptíveis... são?
Não, a menos que tenham tamanhos superiores ao de uma moeda de dez centavos (a maioria tem) e estejam em pontos de destaque da peça (a maioria está). Fica tranquila, tá favorável.
#4 O tamanho da peça (quase) nunca importa
É provável que você tenha que se adaptar às medidas das roupas de antigamente ou reformá-las por completo caso tenha a pretensão de vesti-las. O motivo é simples: você nunca encontra o seu tamanho nos brechós e fica refém das customizações para todo o sempre. Fim.
#5 Não há nada como o balanço de uma saia rodada
Todo perrengue de uma garota de estilo vintage (anáguas coceirentas, zíperes pesados, tecidos que pinicam) vale a pena quando você gira e a saia balança divinamente, num ritmo enebriante. É uma sensação única.
Este texto foi escrito por @cicaarra
Já que tocamos no assunto...
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